Rio – Uma vídeo chamada foi feita dentro do presídio Gabriel Ferreira Castilho, conhecido como Bangu 3B, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, pelo traficante Marco Antonio Pereira Firmino, o ‘My Thor’, através de um celular. Um print foi tirado durante uma conversa com comparsas na semana passada e acabou vazando. autoridades da SEAP-RJ, ao tomarem conhecimento, teriam procurado o traficante e avisado que era para ele ficar tranquilo, pois só iriam ter que fazer algo, caso o fato ganhasse dimensões midiáticas, não deu outra, os órgãos de imprensa de grande porte e de grande repercussão, divulgaram matéria relatando o uso de aparelho celular em chamadas de vídeos com seus comparsas, dando ampla publicidade a esta aberração, neste sábado 22 de maior de 2021, entretanto, o sub coordenador foi até o local, conversou com o criminoso, que segundo fontes entregou um telefone “bucha” para ficar zero a zero e dar uma resposta a imprensa, e segundo fontes teria sido levado para Bangu 1na manhã desde sábado, logo que o caso foi publicado na imprensa.
Considerado um dos chefes do tráfico da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o traficante voltou ao estado carioca em março deste ano, após ter permanecido 14 anos e dois meses no sistema penitenciário federal. A volta de Marco Antonio foi determinada pela Justiça federal do Paraná, sob o argumento de que o criminoso já tinha cumprido tempo de pena necessário para progredir do regime fechado para o semiaberto, o que impossibilitaria sua permanência em presídio federal, entretanto, com a falta disciplinar cometida pelo criminoso, deverá tomar no mínimo 180 dias de punição e regredir ao regime fechado.
.Segundo a Assessoria de imprensa da SEAP-RJ, My Thor foi transferido para a penitenciária Laércio da Costa, conhecida como Bangu 1 e sofrerá sanção disciplinar. “O celular apreendido foi encaminhado à Superintendência de Inteligência da SEAP, onde será submetido à perícia para extração das informações”, informou a pasta.
(Provavelmente constatarão que não se trata do mesmo celular usado na vídeo chamada)
Entretanto, apesar das declarações da SEAP-RJ, a Subsecretaria Operacional não realizou uma vistoria em todo o presidio Gabriel Ferreira Castilho, se limitando apenas ao preso que foi tocado pela mídia.
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