Por – Raphael Montenegro.
As últimas 96 horas dizem muito sobre o ativismo político que tenta depreciar o papel da Polícia Penal no sistema de segurança pública.
Nesta semana, dois vereadores foram alvo de incidentes envolvendo disparos de arma de fogo, e, no fim do referido dia tivemos um assalto cinematográfico do mais luxuoso shopping do RJ, com não menos do que 30 disparos e prejuízo de R$ 2Milhões.
Onde entra a Polícia Penal? A décadas, desde que o RJ viu o “poder paralelo” se consolidar como “instituição”, o único meio minimamente eficaz de controlar excessos de criminalidade é controlando as cadeias, o que em nada se confunde com fazer acordos (esses são feitos longe da SEAP, em Palácios e Gabinetes, e servem para anistiar multas e anular punições às vésperas de licitações). Não existe no RJ outra instituição capaz de controlar índices de criminalidade que não a Polícia Penal, somente uma Polícia Penal forte, com autoridade moral e prestigiada é capaz de interceder e devolver à sociedade índices toleráveis, evitando-se assim absurdos como a ação que se viu no shopping.
Sim, o herói veste preto, mas não adianta fazer sinal para o Batman na madrugada, o que é preciso é respeitar e consolidar a única instituição capaz de evitar a disparada dos índices de criminalidade sem trocar tiros, com os menores índices de letalidade como determina o STF. Assisti abismado a ordem de oitiva da OAB, Defensoria Pública, MP, ONG’s, mas não a Polícia Penal….
Enquanto isso um projeto de lei que deteriora a instituição, benefícios concedidos abaixo dos índices das demais Polícias, etc….
Hoje, posso dizer que dormirei triste pela falência do Estado, mas de alma lavada por saber que a politização da segurança pública começa a cobrar seu preço; o que me dá a certeza de que em breve serão obrigados a recorrer aos únicos heróis capazes de resolver o problema, nem BOPE, nem CORE, só mesmo a Polícia Penal, em especial aquele guarda raiz, colega que nunca saiu do miolo !
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