Rio – Após quase uma década, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, arquiva processo administrativo que investigava o desaparecimento de 250 armas do depósito do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. A informação foi revelada em reportagem do jornal “O Dia”, e confirmada pela secretaria.

De acordo com o órgão, o PAD (Processo Administrativo Disciplinar E-21/088/8/2013) referente à denúncia sobre o sumiço das armas “encontrava-se em fase de instrução” no setor competente da pasta. A secretaria não informou mais detalhes sobre a apuração. Também não foi informada a data do desaparecimento. Segundo a reportagem, o material correspondia a 250 pistolas, que agora em ato do subsecretário Geral, foi arquivado sem que ninguém fosse responsabilizado.

O desaparecimento das armas ocorreram em período de maior crescimento das milícias da Zona Oeste do Rio, sendo inclusive objeto de instauração de CPI na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, que apurava desparecimento de armas em todos os órgãos da segurança pública.
A Assembleia do Rio instalou, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os desvios de armas, munições e explosivos de depósitos das polícias.
Autor da proposta, o deputado Carlos Minc (PT) presidiu o grupo. Martha Rocha (PSD) foi a vice-presidente e Luiz Martins (PDT), o relator. A equipe foi composta ainda por Zaqueu Teixeira (PT), Flávio Bolsonaro (PP), Jorge Felippe Neto (PSD) e Bruno Dauaire (PR).
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