BRASÍLIA – O Palácio do Planalto está preocupado com o uso político pela oposição da fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que, no período em que esteve preso em Curitiba, dizia a procuradores e delegados que só iria “ficar bem quando foder com o Moro”. A declaração de Lula, embora tenha sido feita ontem, ganhou projeção nesta quarta-feira, 22, após a Polícia Federal (PF) cumprir mandados de busca e apreensão contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que arquitetavam atentados contra autoridades e servidores públicos, dentre eles o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
No dia 25 de janeiro de 2023, o detento Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, foi transferido da penitenciária federal de Porto Velho (RO) para o presídio da Papuda, em Brasília, mais próximo do Palácio do Planalto. Época em que se deu inicio ao plano para execução do senador jurado por lula ainda na cadeia.

Marcola é apontado como o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC.
Com Lula fora de Brasília para participar de eventos de entregas de obras, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), convocou uma coletiva de imprensa às pressas para declarar que as tentativas de associar o presidente às ações de grupos criminosos são “perversas” e “fora de propósito”. Pimenta chamou os jornalistas para apresentar a versão do governo com apenas 15 minutos de antecedência e foi acompanhado de ao menos cinco assessores. A reação veio após o governo detectar que bolsonaristas estavam explorando o episódio nas redes. Entretanto, as coincidências são de arrepiar !!!
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