Um empresário, de 50 anos, a quem a ASAE apreendeu uma centena de máquinas de jogo ilegal num armazém de Loures, é suspeito de ter cerca 500 aparelhos jogos de fortuna ou azar espalhados pelo Sul do País e pelo Alentejo. O indivíduo, considerado um dos maiores empresários do ramo do jogo ilegal que também terá ramificações no Norte, tem vários antecedentes criminais pelos mesmos tipos de crime.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, a investigação da Unidade Operacional de Évora da ASAE começou há cerca de um ano, com a apreensão de várias máquinas ilegal de jogo em estabelecimentos de Ponte de Sôr. Naquele concelho, a crescente procura de jogo por parte da população levou ao aumento de situações de violência doméstica e de furtos. Os clientes viciados gastavam todo o dinheiro do orçamento familiar em jogos de fortuna e azar, deixando as famílias desprotegidas.
Perante esta realidade, os inspetores da ASAE promoveram vigilâncias junto dos distribuidores das máquinas e conseguiram chegar ao explorador que também era fabricante. O empresário produzia as máquinas num armazém de Loures, que estava equipado com sistema de videovigilância no exterior, ao que tudo indica, para prevenir atempadamente ações policiais.
Ainda assim, a ASAE conseguiu apreender 59 móveis de máquinas de jogo com respetivos componentes e programação, dez computadores, uma roleta digital, três “slots machines”, 32 monitores LCD, cinco tabletes, 14 telemóveis, 104 noteiros, 3 contadores profissionais de notas, 22 impressoras de talões de apostas de jogos online e material informático.
O empresário foi constituído arguido, aguardando o desenrolar do processo em liberdade.
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