Policial penal é presa suspeita de envolvimento em homicídio em Campos

Escrito por Portal TPNews

26 de Setembro de 2022

Categoria(s): Organização Criminosa

À agente pública Keila, policial penal Feminina da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, teria participado ativamente de homicídio em acerto de contras entre facções criminosa, segundo investigação da Polícia Civil .

Campos dos Goytacazes/RJ – A Polícia Civil cumpriu 6 mandados de prisão em operação “Inimigo íntimo”, nesta segunda-feira (26): duas pessoas que já estão presas no Rio de Janeiro, uma em Campos, e recentemente, outras três pessoas, incluindo uma policial penal. A operação comandada pela Delegada Natália Patrão, se deu pelo homicídio de Nelson Francisco Matos Filho, no último dia 21 de junho, na Avenida Alberto Lamego, perto da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), em Campos, com 123 cápsulas arrecadadas de fuzil.

Em coletiva de imprensa, a Delegada Natália Patrão falou sobre o caso.

“Nelson era integrante da facção terceiro comando puro. Ele traiu a facção, migrou para uma outra, inclusive atentou contra a vida de outro chefe dessa facção”, afirmou a Delegada.

O motivo da prisão da policial penal Keyla, foi a sua participação no homicídio, cuja as imagens de câmeras de segurança mostraram, em torno desse local. Keila foi policial Militar do estado do Rio de Janeiro, e prestou concurso para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, atuando na região de Campos dos Goytacazes, Keyla também tem uma irmã que é Policial Penal no Presídio de Itaperuna, noroeste do Estado do Rio de Janeiro.

A Delegada explica como foi esse processo do homicídio.

“O Nelson, conhecido como Dunha, se encontrou com a policial, foram para a Avenida 7 de Setembro, no veículo da agente. Quando ela chega ao local, uma camionete onde estavam os executores aguardava o veículo passar. Quando o carro passa, a camionete retorna, vai atrás e inicia a execução. Dunha sai correndo de dentro do veículo, sendo executado no local”, explicou a delegada.

Natália ainda conta o que a agente fez com o veículo utilizado no homicídio.

“A agente segue para a Lagoa de Cima, queima o veículo, e a colega dela, agente penitenciária também, vai até o local com sua moto, a busca e traz de volta para Campos”, explicou Natália Patrão.

Durante as buscas na cela do presídio, foram apreendidos 833 pinos de cocaína, 69 de maconha, 5 celulares, diversos carregadores, fones de ouvido, e chips.

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