Rio – O candidato a reeleição e Governador Cláudio Castro declarou a imprensa que somente exonerou do cargo o ex-secretário de administração penitenciária Raphael Montenegro, pelo cumprimento de um alvará da forma como se deu o seu cumprimento, o candidato Castro afirmou ter se tratado de um erro que jamais voltaria a acontecer em seu governo!
Os motivos da referida exoneração do cargo, assim como da prisão do ex-secretário, segundo Raphael, vão muito além do cumprimento de alvarás; entretanto, nossa coluna dá a oportunidade do então ex-secretário exonerado esclarecer algo:
Raphael Montenegro, descreve em publicação que circula nas redes sociais;
“nunca apliquei a lei a pessoas, vulgo ou personagens, mas sempre aos fatos, tal qual aprendi nos bancos universitários e me comprometi a fazer após a formatura, em defesa de um Estado Democrático de Direito”.
Raphael Montenegro
Posteriormente analisando o discurso do Governador e candidato a reeleição ao governo do estado do Rio de Janeiro, nota – se que só foi mais um discurso de retórica em resposta a sociedade através da imprensa. Certo é que Claudio Castro faltou com a verdade conforme informações levantada por nosso portal.
Em 13.03.22 o Jornal Extra noticiou o “erro de cumprimento” no alvará de uma das mais importantes lideranças da milícia do Estado do Rio de Janeiro, contudo, ao contrário do episódio que envolveu Raphael Montenegro, atualmente candidato a uma vaga na casa legislativa do Estado do Rio de Janeiro , em nota à imprensa “O Ministério Público do Rio reafirmou, neste sábado, a existência do mandado de prisão contra Fininho na 1ª Vara Especializada Criminal e, por meio de nota, informou que havia mandado ativo no BNMP conforme informado pela Vara Especializada”, ou seja, percebe-se o que discurso de campanha eleitoral e atitudes de gestão nem sempre andam alinhados, afinal de contas o à época Secretário (cujas conversas com um investigado da Operação Águia na Cabeça são de corar o boto rosa) não restou exonerado, apesar desse ser o menor das suas traquinagens.
- Segundo Rafael Montenegro;
Sua exoneração; “esteve muito mais associada à recusa de trazer de volta para a SEAP-RJ “lavajatistas” do que com qualquer ato de gestão. Minha cabeça ficou a prêmio quando enfrentei o “esquema de quentinhas”, bati de frente com os donos de cantinas dos presídios fluminenses e dei início a meios de gestão autossuficiente das unidades prisionais (tirando o diretor de uma situação em que se vê obrigado a flertar com ilegalidades para manuntenir sua unidade, tão logo recebi um pedido para retomar contratos com essas empresas envolvidas em ilícitos apurados na Operação Lava Jato deixei claro minha recusa; quando vi uma pessoa movimentar esses processos de contratação a exonerei (ato que restou revertido no alto escalão de governo Castro).
Perdi a batalha e vi Segundo fontes, essas empresas voltaram à SEAP/RJ de forma ilegal e sem a devida transparência, pois todos os processos inerentes a estes contratos não estão disponíveis no sistema eletrônico de informações da pasta penitenciária do estado, por serem processos físicas e, não foram digitalizados até porque a recontratação foi feita sem licitação e em cima de um processo físico de 2014 e, com custo diário de refeição X pessoa superior a R$250,00 (duzentos e cinquenta reais) quando a média dos contratos não chegam a R$ 15,00 (quinze reais). O mesmo interlocutor que oferecera propina ao ex-secretário Raphael Montenegro para não fiscalizar contratos de alimentação ser nomeado gestor desses contratos lotados no gabinete do ex-secretário Veloso, cujo o nome se assemelha ao homem do cajado que abriu o mar vermelho. Quem tiver curiosidade, pesquise as nomeações para o gabinete do delegado, o nome do ruivo empresário ligado a escola de samba de Duque de Caxias patrocinado por um poderoso chefe da contravenção do jogo do bicho.
Raphael Montenegro lamentou; “Tive que presenciar parte das vagas que teria lutado para recompor o quadro de Policiais Penais serem “cedidas” para a Polícia Civil, em desrespeito a 147 concursados que desde 2003, 2006 é 2012 tiveram seus direitos desrespeitados.”
Inocentado e com o arquivamento definitivo pelo STJ do processo em que era investigado por associação ao tráfico, o ex-secretário de Administração Penitenciária Raphael Montenegro quer se eleger deputado estadual pelo PSC e tem grandes chances de eleger. E o jovem advogado, cujas conversas com detentos já tinham sido consideradas legais, definiu a mira: os 350 mil cadastrados para visitas nos presídios. Sua gestão instalou 18 scanners corporais, responsáveis pelo fim das revistas vexatórias.
Raphael desafia Castro a debater os motivos pelo qual foi execrado injustamente na mídia nacional.
“Então Sr. Governador, se quiser falar sobre minha passagem pela SEAP-RJ e motivos de exoneração que façamos publicamente em um debate aberto.”
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