Rio – A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro lançou um edital de licitação visando o licenciamento de pessoa jurídica apta a fornecer “cesta de alimento” de forma remota aos internos sob custódia, uma forma de regular e definitivamente tolher o lucro fácil das cantinas que todos sabemos é a ponta de corrupção no Sistema.
Uma das Empresas entrou com pedido de impugnação da licitação alegando uma série de pretextos, mas o que fica claro é o desespero desta mesma empresa que detém o direito de ser permissionária para exploração dos serviços de cantina ver o término do lucro fácil, com que se habituarem ao longo dos anos.
Porém o mais grave nesta situação é sabermos que esta empresa está servindo de fachada de Policiais Penais inescrupulosos que vendo a possibilidade de terem seus lucros cessados usam-na para emperrar o processo licitatório, não desejam perder o monopólio da exploração selvagem com que se transformou este porão chamado “cantina”, que já foi responsável por inúmeros processos e mortes.
Chegou à redação a denúncia de que Todas as Coordenações Prisionais efetuaram reuniões com os respectivos Diretores de Unidades prisionais com o intuito de ratificar que o valor amealhado das cantinas deveria ser enviado diretamente ao 5° andar da Secretaria de Administração Penitenciária para um Policial Penal de alto escalão, prática esta que perdura até os dias de hoje.
O Secretário de Administração Penitenciária ao Lançar o edital mexeu com um verdadeiro vespeiro, a Empresa impugnante alega seu direito de exclusividade de comercialização de alimentos, ficando claro a obsessão pelo lucro, podemos concluir que o interesse escuso tenta a todo custo criar embaraços a esta decisão da Secretaria de finalmente regular e dar um término a uma das fontes mais antigas de corrupção na SEAP.
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