Pesquisa do Instituto Rio21 baseada no Censo da Educação Básica 2020 aponta que, na rede pública, são quase 45% de pessoas negras (pretos e pardos) e apenas 22% de brancos; nas escolas particulares, número se inverte em 21% e 40%.
Na última quinta-feira (12/08), foi celebrado o Dia Internacional da Juventude, criado em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para, num período de duas semanas, jovens do mundo inteiro serem estimulados a realizar atividades em prol de suas respectivas comunidades e demonstrarem seu protagonismo na transformação do planeta.
Em homenagem à simbólica data, o Instituto Rio21 analisou os dados do Censo da Educação Básica 2020, pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no intuito de mapear as diferentes realidades enfrentadas pela juventude carioca no sistema educacional do Rio de Janeiro.
Os dados apontam para uma concentração de pessoas brancas nas escolas privadas do município do Rio. Em 2020, aproximadamente 40% dos estudantes entrevistados da rede privada se declararam brancos. Em contraste, somente 3,6% disseram ser pretos. O percentual de pardos, por sua vez, foi de 17,2%.
Entendendo o que é a supremacia branca –
A supremacia branca é um conjunto de ideais racistas que acreditam que o homem branco é naturalmente superior a humanos de outras origens raciais. Os supremacistas creditam essa suposta superioridade a evidências científicas falsas. A crença nessa pretensa superioridade faz com que os supremacistas defendam a manutenção de sistemas de governo racistas que garantem os privilégios da população branca.
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