Um relato recebido via Disque-Denúncia do Rio chegou ao conhecimento do Ministério Público do estado no âmbito da Operação Calígula, que, em maio, prendeu a delegada Adriana Belém com quase R$ 1,8 milhão em casa. A mensagem afirma que a policial, suspeita de receber propina para beneficiar o bicheiro Rogério Andrade, estaria sendo diretamente beneficiada por uma magistrada do Tribunal de Justiça do Rio. A informação é do colunista Lauto Jardim, em sua coluna no Globo.
O alerta diz que a integrante da Corte teria repassado à Adriana informações sobre futuras operações na Zona Oeste da capital fluminense, onde há forte presença de milicianos. A região também vive sob influência de Rogério. Esses dados teriam chegado até os criminosos por intermédio da delegada.
A defesa de Adriana nega o conteúdo. Justifica que as provas do processo (incluindo o dinheiro apreendido) contrariam a possibilidade dela ter recebido sinalizações antecipadas de dentro do Judiciário fluminense. A denúncia, segundo os advogados, é “infundada”.
No STF, segundo ainda Lauro, foram parar nas mãos do ministro Nunes Marques, da semana passada para cá, dois pedidos de soltura feitos ao STF pela delegada Adriana Belém, da Polícia Civil do Rio.
Como já tratou do tema, as demandas da delegada caíram diretamente com o magistrado. Ela é representada pelos criminalistas Marco Crissiuma e Luciana Pires (a advogada de Flávio Bolsonaro).
0 Comments