Na decisão, desembargador ressaltou que as contas da entidade não seriam afetadas, pois tem o patrimônio elevado
Rio – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou um recurso da Igreja Universal do Reino de Deus contra o pedido de bloqueio de pouco mais de R$ 1 milhão nas suas contas. A medida havia sido tomada pois a entidade teria recebido mais de R$72 milhões em doações de Glaidson Acácio dos Santos, o “faraó dos bitcoins”. Anos atrás, antes de ser preso em agosto de 2021, o ex-garçom atuou como pastor na Universal na Venezuela.
O bloqueio nas contas da Universal foi pedido em um processo no qual três clientes da GAS Consultoria, empresa do faraó, pedem ressarcimento do total de valores investidos e indenização por danos morais. A quantia entregue pelo trio à empresa de consultoria e que deve ser ressarcida foi de R$ 340 mil, que deve ser somada a R$ 150 mil por danos morais e a R$ 98 mil de honorários advocatício. Com os valores, o custo do processo pode chegar a mais de R$ 500 mil para o faraó.
O desembargador Leonardo Roscoe Bessa, da 6ª Turma Cível destacou que “o patrimônio e a renda da agravante (a Universal) são elevados” e que, por isso, “a indisponibilidade provisória do valor bloqueado não tem aptidão para prejudicar a manutenção de suas atividades”. O juiz afirmou ainda que o montante não chegou a ser transferido para conta judicial, estando apenas impedido de ser utilizado nas contas da própria Igreja. “Assim, permanecem nas mesmas aplicações escolhidas pela igreja.
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