A visita da comitiva da Administração Penitenciária ao Presídio de Catanduvas, no Paraná, onde o agora ex-secretário Raphael Montenegro visitou dez detentos que cumprem pena na unidade, foi bancada em parte com dinheiro público. O documento, no qual Montenegro recebe a liberação de R$ 1.304 da SEAP/RJ para a viagem, pode ser acessado através do Sistema Eletrônico de Informações do Governo.
O valor contempla passagem, hospedagem e cota de alimentação do antigo comandante da pasta, entretanto, as contas não batem, principalmente por se tratar de uma comitiva composta de pelo menos três servidores que compuseram a comissão, são eles; os subsecretários Wellington Nunes da Silva, da Subsecretaria de Gestão Operacional, e Sandro Farias Gimenes, superintendente da pasta — que também foram presos nesta terça-feira (17).
Apesar do valor declarado de R$1.304,00 (hum mil trezentos e quatro reais), valor que não custearia nem mesmo uma única passagem de avião deixa um vácuo na contábil, considerando que comitiva embarcou do Rio de Janeiro para Catanduvas em um jatinho fretado da empresa “Líder Taxi” aéreo; segundo informações de membros da segurança do próprio ex-secretário preso na ultima terça (17/08),
O fato ganhou à atenção do Ministério Público Federal, que irá investigar quem patrocinou o transporte aéreo de luxo, até porque, matematicamente seria impossível que os valores disponíveis de R$1.304,00 que está no site eletrônico do estado, fosse suficiente para custear esta pequena regalia que no mínimo, custaria aproximadamente uma bagatela de 90.000,00 (noventa mil reais).
A visita do ex-secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Raphael Montenegro, para negociar com traficantes de alta periculosidade em um presídio federal não foi um ato isolado. Mas documentada, autorizada e em nome do estado, e a utilização de um jato, joga mais lenha na fogueira que devasta o governo de Claudio Castro..
O documento, no qual Montenegro recebe a liberação de R$ 1.304 da Seap para a viagem, pode ser acessado através do Sistema Eletrônico de Informações do Governo. O valor contempla passagem, hospedagem e cota de alimentação do antigo comandante da pasta e seus assessores., entretanto, não há registro de liberação para uso taxi aéreo ou jatinho particular de empresário ou partidos políticos.
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