Presos acusados de relação com CV deixa cadeia em Bangu recepcionado pelo presidente do SINDSISTEMA

Escrito por Portal TPNews

22 de Agosto de 2021

Categoria(s): Sistema Penitenciário

Tag(s): Rio de Janeiro

Rio – O ex-secretário de Administração Penitenciária do estado Raphael Montenegro, preso pela Polícia Federal na última terça-feira, deixou o Complexo Penitenciário Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, neste domingo. Ele foi preso por supostos favorecimentos feitos a traficantes, principalmente criminosos do Comando Vermelho, em troca de vantagens indevidas e influência.

Raphael foi posto em liberdade na manhã deste domingo 22/08, e teve a recepção do presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Justiça, Gutembergue Lúcio de Oliveira, que foi prestar sua solidariedade ao secretário preso pela Polícia Federal. Gutembergue foi prestar solidariedade ao ex-secretário que deixou a prisão nesta manhã de domingo..

A prisão temporária de Montenegro e de seus assessores tinha validade de cinco dias e terminou neste sábado. A justiça Federal poderia ter pedido a prorrogação do prazo ou conversão para prisão preventiva, o que manteria o ex-secretário por mais noventa dias até julgamento, mas nenhuma das duas ações foi tomada.

Algumas dúvidas foram levantadas pelos policiais penais do estado do Rio de Janeiro, uma delas é o empenho do presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Justiça (Gutembergue) estar se dedicando e se mostrando tão fiel e defensor do ex-secretário preso e exonerado. A dedicação é tanta, ao ponto de que o sindicalista ter realizado mobilização solitária na porta do palácio Guanabara, em defesa da manutenção do Ex-secretário preso no comando da pasta, e não para por aí, na manhã deste domingo 22/08, Gutembergue esteve presente na portaria de Bangu VIII para dar as boas vindas e se solidarizar com o Ex-secretário Raphael Montenegro.. Servidores comentam que “há caroço nesse angu`”. Pois tal dedicação não é dispensada em casos em que envolvem servidores sindicalizados que sofrem perseguição, prisões injustas e até mesmo em óbitos, que segundo consta não se movimenta para auxiliar familiares que perdem seu ente querido membros dos quadros da policia penal.

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