Os presos começaram a rebelião em uma terça-feira do mês de dezembro de 2003, pedindo carros para a fuga. Entretanto os negociadores da polícia informou que não atenderia à exigência. Com isso, eles pediram garantias de vida e de que não vão sofrer represálias por causa da morte de um agente penitenciário, exigindo também a presença de Freixo para falar por eles.
Rio de Janeiro Não é para amadores
Na política fluminense vale tudo para chegar ao poder, não há limites ou ponderações, nem mesmo a de se avaliar o seu próprio passado, sim, quem tem telhado de vidro não pode jogar pedra no telhado dos outros, é o famoso não está podendo, jargão muito utilizado nos interiores das unidades prisionais do Estado do Rio de Janeiro.
Eu infelizmente, tive o desprazer de ter que presenciar colegas amargarem esta resposta de alguns criminosos. Servidores que se permitiram enveredar pelos caminhos da da desonra, outros foram mortos covardemente, por omissão do estado ou por envolvimentos de agentes públicos com organizações criminosos
Falemos então de Marcelo Freixo e, consequentemente do seu Passado e, por que meios ingressou na política.
Freixo constantemente tem acusado o atual governador do Estado do Rio de Janeiro Claudio Castro, de supostamente negociar com lideranças de organizações criminosas, para se manter o controle estatal, entretanto, Freixo se esquece da introdução do Filme Tropa de Elite I. Onde o Professor chamado para negociar com os vagabundos é inspirado nele, sim nele mesmo, Marcelo Freixo
O Dramaturgo de Tropa de elite relata que um certo professor de história que teria ido até a Penitenciária de segurança Máxima Laércio Peregrino (Bangu I) de helicóptero, para negociar a libertação de alguns reféns, que se encontravam sob o domínio e terror de um dos líderes de uma das maiores e mais violenta organização criminosa do país.
Esta rebelião que durou mais de 75 horas no presídio Dr. Serrano Neves, Penitenciária de Segurança máxima, mais conhecido como BANGU 3, foi o verdadeiro cenário real e que inspirou o filme tropa de elite. O dramaturgo ilustra de forma romântica e parcial, considerando o que realmente ocorrera, que diferentemente do filme, não foi o bandido que morreu, na verdade o executado foi o Agente Penitenciário Luiz Carlos Bonfim, executado a sangue frio pelos marginais, ao terem os seus planos de fuga frustrados pela ação do agente público do estado assassinado na época.
Pelo menos 30 pessoas foram feitas reféns. Entre elas estavam agentes penitenciários e operários que faziam uma obra no presídio.
Foi necessário a presença de Policiais do Batalhão de Operações Especiais e do Batalhão de Choque cercarem o presídio. Além do agente Luiz Carlos Bonfim que foi executado, outros dois agentes ficaram feridos e feitos de refém pelos criminosos.
A rebelião no presídio Bangu III. Foi a mais longa que já aconteceu no estado do Rio de Janeiro. As negociações com os rebelados já estava no terceiro dia, com pelo menos 38 pessoas mantidas reféns. Foi quando o assessor do então deputado estadual Chico Alencar (PT-RJ) Marcelo Freixo desceu de helicóptero, vestindo uma camisa vermelha, cor do sangue derramado pelas vítimas da rebelião, que foram brutalmente feridas pelos criminosos, mas, também era a cor do uniforme da facção criminosa Comando Vermelho, responsável pelo derramamento de sangue na unidade prisional, assim como por todo terror imposto a todos os reféns. Entretanto, o professor de história Fraga, digo Freixo, vestido do uniforme vermelho, foi o único que a facção criminosa exigiu a presença para intermediar as negociações do fim da rebelião com o governo.
Marcelo Freixo vestindo uma CAMISA VERMELHA, desceu do helicóptero correndo e, foi direto para a porta de BANGU III, para iniciar as negociações em nome da facção, já que na época, presidia o conselho das comunidades, por isso seu nome foi escolhido pela facção, sendo ele então, o porta voz da facção criminosa nas negociações , entretanto, ao chegar vestindo camisa da cor da facção, em uma rebelião onde um agente público fora executado causou imensa revolta nos agentes penitenciários que ali estavam, que interpretaram a atitude do representante do conselho das comunidades Marcelo Freixo, como uma verdadeira afronta. Os ânimos se exaltaram, e freixo que ali aparentemente “representava” o comando vermelho de camisa e carteirinha, foi diante das circunstâncias, obrigado a recuar a baixo de socos e ponta pés, que por este motivo, pressionado, retornou até então a coordenação de Gericinó, trocando a camisa vermelha por uma camisa branca, onde só então conseguiu adentrar. na unidade prisional e transmitir as exigência dos presos e, assim se deu encerrada a rebelião. Marcelo que acusa o governador Cláudio Castro de ter proximidade com organizações criminosa, esquece que findada a rebelião, após encerrada as negociações, enquanto vítimas foram levadas para hospitais em estado gravíssimos juntos com os agentes penitenciários feridos por projéteis de fuzil foram conduzidos em ambulâncias precárias para hospitais públicos, tendo que passar por engarrafamento da Avenida Brasil, pois o fim das negociações se deu no finalzinho da noite, horário de rush, para receberem os primeiros socorros.
Inversão de valores
Enquanto as vítimas da rebelião amargavam um socorro terrestre em ambulâncias precárias e sucateadas, o professor Fraga (Freixo) de Tropa de Elite, levava consigo em seu helicóptero, criminosos supostamente feridos para terem atendimento prioritário, socorridos de helicóptero, assim agiu o professor de história.
Freixo ou Fraga, à época, presidiu o Conselho das Comunidade da Comarca do Rio de Janeiro e destacou-se como coordenador da Comissão de Direitos Humanos e dos manos da A.L.E.R.J. Sempre junto aos movimentos sociais, Marcelo Freixo participou na luta pelos Direitos Humanos, como no caso do fechamento da Polinter e da campanha contra o “Caveirão”.
AS bandeiras defendidas pelo atual deputado Federal, sempre se deu em interesses que mesmo que involuntário, atende diretamente os interesses das facções que dominam as comunidades do Estado do Rio de Janeiro. Freixo ficou conhecido no sistema penitenciário fluminense, pelas suas frequentes visitas aos presídios que abrigam as lideranças do comando Vermelho, fato este que foi até de boa valia, afinal, se não tivesse uma boa relação com líderes das facções criminosa, seu segurança Daniel Norberto, teria tido o mesmo fim de Jorge da Silva passos, que foi torturado e morto dentro do complexo do Salgueiro.
O segurança de Freixo foi sequestrado e levado para dentro de uma das comunidades mais violentas do Rio de Janeiro, porém, ao se identificar como membro da segurança de Marcelo Freixo foi logo liberado, claro, após confirmado o vinculo do Policial Penal com o gabinete de Freixo.
https://vejario.abril.com.br/cidade/seguranca-de-freixo-e-sequestrado-e-confundido-com-pm/
Ora bolas deputado, o senhor não está podendo.
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