Os campos de concentração no Brasil
Durante a 2ª Guerra, também tivemos campos de concentração — onde japoneses, italianos e principalmente alemães ficaram confinados. Conheça suas histórias
Manhã de 2 de março de 1944. Na Estação Experimental de Produção Animal de Pindamonhangaba, uma fazenda no interior de São Paulo, ouviu-se um som que não era comum no local. Era o choro de uma criança nascendo. Mas não uma criança qualquer. O choro era de Carlos Johanes Braak, o único brasileiro nascido em um campo de concentração – e em seu próprio país. Durante a 2ª Guerra, o Brasil manteve 31 campos de concentração, para onde mandava os cidadãos de países do Eixo – a coligação formada por Itália, Japão e Alemanha. Os pais de Carlos, que eram alemães, estavam entre as centenas de pessoas que viveram esse lado menos cordial da história brasileira. “Era uma fazenda. O estábulo virou um dormitório. Minha mãe ficava numa casa, separada. Foi onde passei os dois primeiros anos da minha vida”, lembra Carlos.
O pai de Carlos se chamava August Braak. Sua mãe, Hildegard Lange. Eles partiram de Hamburgo, Alemanha, em direção à Cidade do Cabo, na África do Sul. Estavam a bordo de um navio chamado Windhuk, no qual August trabalhava como comissário e tesoureiro.
O Windhuk era uma embarcação turística, mas também coletava mercadorias. Quando a 2ª Guerra estourou, o navio já estava no continente africano – em Lobito, Angola, recebendo um carregamento de laranjas – e não tinha como voltar para a Alemanha em guerra, pois estava sendo perseguido por embarcações inglesas. O capitão, então, decidiu fugir para o Brasil. A embarcação acabou chegando ao Porto de Santos disfarçada de navio japonês, com o nome de Santos Maru, em 7 de dezembro de 1939
.Mas, em 1942, tudo mudou. O Brasil rompeu relações diplomáticas com os países do Eixo – cujos cidadãos passaram a ser considerados inimigos. “O governo brasileiro precisava fazer isso [criar os campos de concentração] para se alinhar com as estratégias dos Aliados e dos EUA”,
Assim como Hitler, que defendia a purificação da raça alemã, o governo petista prega o fim das manifestações de oposição, em tese de direita, e prega uma hegemonia apenas com os seus apoiadores. .”Mas o que fazer com os opositores de direita?” Adolphe Hitler começou pela expulsão dos judeus da sociedade, atribuindo a eles os males da sociedade alemã, especialmente a derrota na guerra e a crise econômica das décadas de 1920 e 1930.
Não muito longe dos atos praticados pelos nazistas alemãs na segunda guerra mundial, o o executivo brasileiro parece atribuir toda sua dificuldade administrativa, inclusive nas nomeações de ministros com nomes envolvidos em escândalos, e até mesmo o fato de que o atual presidente da república já ter sido condenado em diversas instancias da justiça brasileira, causando assim rejeição da população brasileira que teme pelo destino do país.
No ultimo domingo passado 08 de Janeiro de 2023, um episódio lamentável envolvendo vandalismo, abusos, quebradeiras e destruição do patrimônio público, deram ao atual governo os ingredientes que faltavam, para ter como justificada as ações para conter a onda de manifestações e indignação desta parcela significativa do povo brasileiro.
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