O Brasil ocupa o segundo lugar em um triste ranking: o de exploração sexual de crianças e adolescentes, estando apenas atrás da Tailândia. Por ano, de acordo com um panorama organizado pelo Instituto Liberta, são 500 mil vítimas.
Os dados mostram que, a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil – no entanto, esse número pode ser ainda maior, já que apenas 7 em cada 100 casos são denunciados.
Muitas vezes, pensa-se mais em violência sexual como o abuso, excluindo a exploração que, em geral, é responsável por situações onde ocorrem trocas mercantis. Os dois casos são uma grande violação de direitos fundamentais.
Segundo investigações, autoridades policiais assim como, políticos, religiosos e até mesmo graúdos do poder judiciário, já foram identificados como membros adeptos deste grupo de pedófilos, consumidores da pornografia infantil.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou (em 2020) a operação “Inocência Perdida”, para combater a prostituição infantil nos municípios de Manhumirim, Alto Jequitibá e Alto Caparaó, área Regional de Polícia Civil de Manhuaçu. A investigação iniciou em maio do ano corrente e foi apurado que o grupo organizava e participava de festas com menores de 11 a 13 anos em um sítio, tendo como organizadora uma senhora distinta.
Durante a ação, sete pessoas foram presas, entre elas empresários, um sargento da PM e tia de uma menor. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do vice prefeito de Alto Jequitibá.
Foi apreendido Citrato de Sidelnafila, conhecido como “Viagra” na casa de um dos investigados indicado como organizador das festas que promovia a prostituição infantil. Na casa de outro investigado, foram encontrados cerca de 7 mil reais em espécie, um revólver calibre .32 municiado. Este investigado é alvo também de Inquérito Policial por tráfico ilegal de drogas.
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