Entre as demandas dos manifestantes estão a saída de Jair Bolsonaro, vacinação em massa e o aumento do valor do auxílio emergencial destinado às famílias mais pobres.
Com o Brasil próximo de cruzar a marca dos 460 mil mortos pela covid-19 e longe de controlar a pandemia, movimentos de oposição se articulam neste sábado (29) e organizam manifestações em diversas cidades do país. Segundo a Frente Brasil sem Medo, mais de 170 cidades devem registrar alguma mobilização. Todas as capitais participaram.
Os atos são uma resposta contra as aglomerações promovidas por apoiadores do presidente nas últimas semanas e cobram não só a saída de Bolsonaro e abertura de um processo de impeachment como também políticas de vacinação em massa e o aumento do valor do auxílio emergencial destinado às famílias mais pobres.
Organizadas principalmente por centrais sindicais e movimentos sociais, a expectativa é que pelo menos 200 cidades registrem atos contra o governo de Jair Bolsonaro. Brasília, Belo Horizonte, Recife, Palmas, Porto Velho, Salvados, São Luís, João Pessoa, Aracaju, Teresina, Campo Grande, Goiânia e Florianópolis são algumas das capitais que já se registraram manifestações.
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Na convocação, que ocorreu principalmente nas redes sociais, a instrução era para que os participantes utilizassem máscaras que garantam uma alta proteção (pff2/n95) e álcool em gel e tentem manter um distanciamento mínimo. Mesmo entre a oposição, os atos não foram uma unanimidade, dado a situação sanitária que o país se encontra.
Em São Paulo, o ato tever início às 16h, na Avenida Paulista, e, segundo os organizadores, reuniu pelo menos 40 mil pessoas. No Rio de Janeiro, o ato aconteceu pela manhã e circulou pelo centro da cidade.
Nas redes sociais, é possível encontrar imagem de confronto entre manifestantes e a polícia em Recife. O ato ocorreu na parte da manhã e a reação da polícia aconteceu durante a dispersão, mesmo que o protesto tenha se mantido pacífico durante todo o trajeto
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