O empresário Glaidson Acácio dos Santos, já teria sido extorquido por servidores subordinados ao alto escalão da SEAP-RJ, logo assim que ingressou no sistema Penitenciário fluminense. Esta seria uma prática comum, praticada por servidores detentores do “poder de garantir regalias” a presos que possam pagar por elas, trata-se do famoso “pela porco”, que vai de celas especiais, visita intima, visitas extras, comida diferenciada (melhorado), vaga em atividade laborativa, que seria o faxina, mas, conhecido como verdinho, que dependendo do poder aquisitivo do preso pode custar até 50 mil reais. Entretanto, por se tratar do preso com maior poder financeiro, da história do sistema prisional fluminense, algumas cabeças queriam mais do que já estavam arrancando do presidiário, ao ponto de que outros servidores teriam cobrado mais dinheiro do empresário, que teria se recusado a pagar. Como retaliação à suposta negativa, teriam criado uma situação e forjada para imputar ao ‘Faraó dos Bitcoins’ a descoberta de peças de picanha e celulares no presídio em que ele estava. Entretanto até o momento a corregedoria não convocou ninguém para prestar esclarecimento em oitivas preliminares. Se é por falta de informações, vamos desenhar todo cenário para que os órgãos correcionais possam atuar;
1º) Luciano de Lima Pinheiro Fagundes, teoricamente lotado na Secretaria de Saúde, entretanto, chegou na unidade prisional de Bangu, em uma viatura oficial da SEAP-RJ, uma caminhonete L200 TRITON Mitsubishi, acompanhado de outras três pessoas, sendo pelo menos duas delas lotadas na Casa Civil do Governo de Estado do Rio de Janeiro, Luciano preencheu o livro com o nome incompleto e com o número de matricula fraudada, além de ter apresentado os servidores que o acompanhava como servidores da SEAP, dirigiu-se ao gabinete do diretor, em seguida, foi até o interior da unidade prisional e retornou com o interno Glaidson Acácio, até o gabinete do diretor onde reuniu-se com os três homens que acompanhavam Luciano.
2º) Antes mesmo de Luciano Chegar a unidade prisional, o diretor da Unidade Prisional Policial Penal Martins, já havia recebido um telefonema pedindo que autorizasse a entrada de Luciano e seus acompanhantes.
3º) As imagens e o relatório da divisão de monitoramento já foram encaminhadas para o 01 da pasta, assim como ao Subsecretário Geral, que inclusive, já teria encaminhado para todos os órgãos pertinentes, inclusive para a Polícia Federal.
4º) Para dar satisfação a imprensa, o diretor teria sido substituído, mas, na passagem de serviço, ao ser substituído, comunicou que não seria “boi de piranha”, e se tentassem responsabilizar a sua gestão, ele estaria disposto a abrir a boca, esclarecer tudo, mas, tudo mesmo!!! – A corregedoria poderia de imediato convoca-lo para uma oitiva.
A imprensa teve acesso ao depoimento do inspetor que realizou a fiscalização no presídio. No entanto, o agente não cita Glaidson como o responsável pelo material apreendido, ficando notório a possibilidade da tentativa da extorsão. Diante das informações obtidas na audiência especial da justiça federal, no último dia 6, a Justiça do Rio determinou o retorno de Glaidson Acácio dos Santos à Cadeia Pública Joaquim Ferreira, depois de concluir que ele não teve relação com o episódio.
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