Nos últimos 5 anos, 400 jornalistas foram assassinados, segundo pesquisa realizada pela UNESCO.
Rio – Entre os anos de 2016 a 2018, foram registrados 400 assassinatos de jornalistas ao redor do mundo só por realizarem seu trabalho. O número representa uma queda de 20% em relação ao período anterior (2011 a 2015), quando 491 jornalistas foram mortos. As violências não letais contra profissionais da imprensa, no entanto, cresceram….
Pesquisa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) publicação alerta para os dados sobre violência contra jornalistas, “Ameaças que silenciam: tendência na segurança de jornalistas”, . Eis a íntegra do documento, em inglês (3 MB)….
https://static.poder360.com.br/2021/11/assassinatos-jornalistas-unesco-2nov2021.pdf
Ao Poder360, Guilherme Canela, chefe global de Liberdade de Expressão e Segurança de Jornalistas da Unesco, afirmou que apesar do relatório indicar uma queda no número de mortes, a situação é grave. “É um dado positivo, é claro, mas ainda assim são 400 assassinatos. É demais, é um absurdo.”…
No Brasil os principais algozes de Jornalistas, são parlamentares do Norte, Nordeste (grileiros, tráfico de drogas) e na região centro oeste e sudeste, Estado do Rio de Janeiro, onde há uma grande influencia de facções e organização paramilitares com alguns políticos. Estes alimentam ódio e representam um grande perigo para os jornalistas.
O ano mais letal nesse período foi o de 2016, quando 102 profissionais da imprensa foram assassinados. Em 2020, as mortes voltaram a subir e foram a 62 —no ano anterior foram 57….
Duas regiões empatam como as mais perigosas para jornalistas: a Ásia e a América Latina. Em cada uma das áreas, 123 jornalistas foram assassinados nos últimos 5 anos. A menos violenta é a Europa Central e Oriental, com 9 assassinatos….
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